Envelhecer faz parte da nossa existência, mas à medida que o tempo passa devemos estar cada vez mais atentos à nossa saúde.
Além de manter os bons hábitos de vida mencionados no post anterior é necessário manter um acompanhamento médico regular para o bom controle de doenças crônicas e prevenção de novas.
Isso porque a idade avançada é fator de risco independente para o aparecimento de diversas patologias como redução da acuidade auditiva, redução da acuidade visual, demências, doenças cardiovasculares, redução da massa muscular (sarcopenia), deficiências vitamínicas, redução da qualidade óssea (predispondo à osteoporose), etc.
Não existe uma regra fixa em termos de frequência de consultas visto que cada pessoal terá suas demandadas, suas necessidades específicas e limitações. Mas de uma forma geral, indivíduos saudáveis, sem comorbidades ou com poucas e muito bem controladas, devem passar em consulta de uma a duas vezes ao ano para avaliação e exames de rotina.
Já aqueles que possuem mais problemas de saúde e mal controle das comorbidades, devem se consultar com mais frequência, sendo o intervalo entra as consultas diferente para cada indivíduo, mas geralmente a cada 3 a 4 meses.
O ideal é ter um médico geriatra no centro do cuidado pois é o profissional especialista no processo do envelhecimento e suas implicações, sendo capacitado para prevenir doenças e intervir de forma assertiva a fim de postergar ao máximo a instalação de limitações permanentes.
Outras especialidades se farão também necessárias a depender das demandas e comorbidades de cada indivíduo e, nesse caso, o geriatra também tem papel importante na centralização do cuidado a fim de unir as condutas dos demais especialistas.
Algumas especialidades são muito frequentemente necessárias durante o envelhecer, como o otorrinolaringologista em casos de redução da acuidade auditiva, tão frequente nessa faixa etária e que deve ser corrigida a fim de se manter a funcionalidade plena; o oftalmologista, recomendando-se o acompanhamento anual em caso de diabetes ou uso de lentes corretivas, por exemplo; o cardiologista uma vez que muitas doenças cardíacas podem se agravar com o processo de envelhecimento; entre outras especialidades.
Também são de extrema importância profissionais como fisioterapeuta, fonoaudióloga, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional etc.
Todo esse cuidado e acompanhamento visa a prevenção, detecção precoce, tratamento adequado e reabilitação das diversas doenças que podem acometer o indivíduo idoso.